Diferenças entre uma Plataforma E-Commerce e um Marketplace
Um E-Commerce é uma loja online exclusiva de uma marca, que é gerida inteiramente pela mesma, embora possa subcontratar serviços como modelos de pagamento ou opções de armazenamento e distribuição.
Já um Marketplace funciona como um centro comercial, com diversas marcas em exposição e onde as compras são efetuadas no mesmo local, tendo um processo de pagamento e entrega uniformizados.
Existem vantagens e desvantagens para cada um dos modelos, sendo que ambos podem ser utilizados em complementaridade ou em fases diferentes do negócio. Por exemplo, uma marca que está a começar pode não conseguir apostar desde o início na criação de uma loja online e utilizar um sistema já implementado, através de um marketplace específico da sua área de mercado ou um mais generalista, como a Dott ou a Amazon.
Vale a pena recordar que os marketplaces são também eles próprios negócios, com o seu modelo de monetização e sobrevivência. Assim, funcionando como intermediários entre marca e cliente, requerem frequentemente comissões de venda ou taxas de colocação de produtos. Por outro lado, têm uma estratégia de marketing implementada e são muitas vezes já reconhecidos como bons pontos de venda, o que retira custos do lado das lojas individuais.
Neste texto vamos explorar algumas das vantagens da criação de uma plataforma de E-Commerce que está associada a uma única marca e é gerida pela mesma de forma autónoma.
Não podemos deixar de referir que existem, obviamente, custos associados à criação de um espaço online, que já explorámos neste artigo. Contudo, pode ser um investimento largamente recompensado, conforme os objetivos da marca.
1. Independência total
Uma marca que está num marketplace está sempre dependente do bom funcionamento do mesmo, quer seja no acesso às páginas ou na entrega atempada dos produtos ao consumidor final. É um processo que não controla e que tem diversas variáveis.
Quando aposta num e-commerce, a empresa pode gerir fornecedores de alojamento, de entrega e pagamento, garantindo a sua eficiência e segurança. Também fica independente de potenciais problemas de apresentação de produtos ou de acesso às páginas online.
2. Possibilidade de Customização
Os marketplaces têm a sua própria identidade e as páginas de lojas online e de produtos são uniformizadas, para que o cliente não sinta que está num espaço desconexo e sem lógica de integração. Nesse sentido, as marcas não se destacam pela sua identidade nem crenças, mas sim frequentemente pelos produtos ou preços.
Já uma loja de e-commerce pode ser totalmente personalizada, não apenas com as cores e visual da marca, como com a sua mensagem e missão, que pode ser transmitida a cada recanto de forma simplificada, como por exemplo com a colocação de um slogan.
Esta customização irá criar um sentimento de confiança e relação com a loja online que perdura, uma vez que se gera uma empatia entre cliente e marca e deixa de ser apenas uma transação comercial.
3. Relação direta com o consumidor
Como mencionado no ponto anterior, ao não depender de intermediários, a loja e-commerce permite criar uma relação direta com o consumidor que vai muito para além da venda. Pode ser criada uma estratégia de conteúdo que atrai o cliente além dos produtos, criando um ponto de contacto pela informação ou entretenimento disponibilizados através de artigos num blog, por exemplo.
Além disso, ao gerir o seu próprio espaço online, a marca poderá retirar dados e conclusões do comportamento do consumidor, através de ferramentas de análise de métricas como o
Google Analytics.
4. Integração de Testemunhos e Casos de Sucesso
Embora muitos marketplaces permitam a inserção de comentários e feedback dos clientes, e alguns mesmo rating de satisfação, através da classificação de 1 a 5 estrelas, não é possível aprofundar os casos de sucesso da marca.
Pelo contrário, uma plataforma de e-commerce pode ter um espaço dedicado a testemunhos de clientes, casos de sucesso e mesmo especificações mais detalhadas de produto, como por exemplo uma explicação de como é o processo de produção.
5. Sem comissões nem surpresas
Como já mencionámos, muitos espaços digitais de marketplace obrigam a uma taxa de entrada ou comissão por cada venda, o que já por si representa um custo variável e que não existe na opção de e-commerce independente.
Contudo, por vezes o modelo de negócio dessas mesmas plataformas muda ao longo do tempo e podem ser solicitados custos adicionais para promover o produto da marca ou colocá-lo como principal resultado de pesquisa no website, numa lógica de anúncio pago.
Estes valores podem ser baixos ao início e ir aumentando consoante o volume de vendas, o que representa um gasto extra e imprevisível para a empresa, uma vez que depende das decisões de terceiros.
As plataformas de E-commerce são cada vez mais utilizadas pelas marcas por serem acessíveis e terem baixos custos, através de ferramentas especializadas como
Magento,
WooCommerce ou
Wix. As inúmeras vantagens destas lojas online, algumas das quais exploradas neste artigo, compensam em grande escala o investimento.
A
Metakia tem vindo a apoiar empresas de diferentes setores de negócio na criação de uma estratégia online e na implementação de lojas e-commerce de sucesso, dos quais destacamos os casos das marcas Viveiros Vitor Lourenço e Kasuar. Pode encontrar ainda mais casos de estudo no nosso
Portfólio.
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